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Semil amplia DataGEO com zoneamentos minerários em duas regiões do Estado

Integração reforça o planejamento territorial, apoia os municípios e evidencia a importância da mineração para o desenvolvimento socioeconômico sustentável

 

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo (Semil), por meio da Subsecretaria de Energia e Mineração, incorporou ao DataGEO — sistema estadual de informações geoespaciais — o Zoneamento Minerário da Baixada Santista, e do Vale do Ribeira e Alto Paranapanema. A integração amplia a base territorial unificada disponível na plataforma e fortalece o planejamento dos municípios, evidenciando a relevância da mineração para o desenvolvimento socioeconômico regional.

Os zoneamentos minerários classificam as áreas de acordo com seu potencial para a atividade mineral — zonas bloqueadas, controladas ou livres para exploração. Além de indicar possibilidades de uso, eles oferecem subsídios técnicos para que os municípios incorporem critérios de sustentabilidade em seus planos diretores. Os zoneamentos são obtidos por meio de estudos de Ordenamento Territorial Geomineiro (OTGM), elaborados pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI), em parceria com a Semil.

 

“Ao inserir esses zoneamentos no DataGEO, São Paulo amplia a transparência e cria uma referência de planejamento territorial para o setor mineral”, afirmou Lilia Sant’Agostino, diretora de Mineração da Subsecretaria de Energia e Mineração da Semil.

 

Lilia ainda explica que a Semil desenvolve os OTGMs com o objetivo de promover a inserção da atividade de mineração no ordenamento territorial dos municípios e nos planos regionais de desenvolvimento econômico e de preservação ambiental. “Essa medida consolida uma visão integrada, que alia desenvolvimento econômico, preservação ambiental e uso responsável do território em duas regiões estratégicas do Estado”, afirmou a diretora.