Aumento é influenciado por emprego, vendas, investimentos e mercado
O Sensor encerra setembro em 51,3 pontos. O resultado é 2,6 pontos maior que o registrado em agosto/24 (48,7 pontos) e 2,1 pontos superior a setembro/23 (49,2 pontos). A elevação altera a percepção de queda da atividade para o aumento nesta leitura, ao fechar acima dos 50,0 pontos.
Os empregos marcam 54,8 pontos neste mês. Com uma elevação de 3,4 pontos em relação a agosto/24 (51,4 pontos), e com forte variação positiva de 8,0 pontos se comparado a setembro/23 (46,8 pontos), o indicador mantém a sinalização de alta pelo sétimo mês consecutivo.
As vendas registram 52,2 pontos em setembro. O aumento de 2,3 pontos frente ao mês anterior (49,9 pontos) modifica o cenário de estabilidade para a expansão das vendas em setembro.
Os investimentos encerram o mês em 52,2 pontos. O resultado do componente é 6,1 pontos superior a marca de agosto/24 (46,1 pontos) e supera a linha dos 50,0 pontos, o que sinaliza o aumento dos investimentos em setembro.
O indicador de mercado (que representa a percepção sobre o setor de atuação) registra 50,4 pontos em setembro, com queda moderada de 0,1 ponto se comparado a agosto/24 (50,5 pontos). Apesar do movimento de leve redução entre os meses, mantido acima da linha divisória, segue a percepção de expansão do mercado de atuação de suas empresas. Este é o quarto mês em sequência de resultados acima dos 50,0 pontos para o componente.
Por fim, os estoques encerram esta leitura em 46,8 pontos. Com reduções moderadas tanto em relação ao mês anterior (47,1 pontos), quanto se comparado a setembro/23 (47,2 pontos) de 0,3 e 0,4 ponto, respectivamente, o indicador permanece abaixo dos 50,0 pontos e mantém a sinalização de estoques acima do planejado.
Todos os dados acima contemplam o tratamento sazonal.
Metodologia
O Sensor é uma pesquisa qualitativa de conjuntura econômica realizada desde 2006. Ela tem como objetivo captar informações do andamento da atividade da indústria de transformação durante o mês corrente da coleta de dados, eliminando as defasagens de tempo das tradicionais pesquisas de conjuntura. Hoje, participam da pesquisa cerca de 30 das principais indústrias de São Paulo.
Para acompanhar a série histórica, clique aqui